PERSPECTIVA
As perspectivas podem ser Paralelas ou Cônicas. As perspectivas a paralelas são desenvolvida em torno de um eixo, por
isso também são chamadas tecnicamente, de Perspectivas Axonométricas.
A Perspectiva Cavaleira e a Perspectiva Isométrica são exemplos de
Perspectivas Axonométricas ou Paralelas,
já o processo dos Arquitetos, o processo Das Três Escalas e o Processo dos
Pontos Medidores são processo que determinam Perspectivas Cônicas.
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Neste caso tanto os planos frontais quanto os planos laterais são paralelos
entre si, (plano frontal com plano frontal e plano lateral com plano lateral)
e, como já foi dito são desenvolvidas em torno de um eixo.
As perspectivas axonométricas podem ser oblíquas ou ortogonais. Oblíquas
quando a direção dos raios projetantes formam ângulos (inclinação) com o plano
de projeções e ortogonais quando a direção for ortogonal (perpendiculares em
planos diferentes).
São vários tipos de perspectivas axonométricas, vamos citar
somente quatro:
1. Dimétrica (ortogonal).
2. .Militar (oblíqua).
3. Cavaleira (oblíqua).
4. Isométrica (ortogonal).
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Para demonstrar o seu traçado vamos usar um cubo.
Para obtermos a perspectiva dimétrica do cubo dado, no plano vertical,
procederemos segundo a sequência construtiva abaixo:
1. Toma-se a linha de terra LT, e o traço
de um plano de perfil auxiliar, PPa (perpendicular a LT);
2. Colocamos o cubo apoiado no plano
horizontal de projeção (vista superior) com uma das faces formando um ângulo de
20° com o plano vertical de projeções;
3. Traçam-se linhas de chamadas a partir
dos vértices da projeção horizontal até o traço do plano de perfil auxiliar PPa;
4. Com o compasso ou, esquadro de 45°
rebatemos estes pontos para a LT e daí constrói-se a Vista de Perfil, para
tomada das alturas (cotas);
5. Rotacionamos a Vista de Perfil segundo
um ângulo de 20°em relação à LT a partir da chamada do vértice mais
afastado em relação à LT, situado no plano horizontal;
6.Traçamos linhas de chamadas dos vértices
da projeção horizontal e dos vértices da vista de perfil rotacionada. Nas
interseções dessas linhas de chamada determinamos os pontos finais em
perspectiva;
7. Ligando os pontos temos a perspectiva
dimétrica do cubo em questão.
Todo o processo de construção da
perspectiva DIMÉTRICA está demonstrado na figura abaixo, basta seguir as
instruções
dadas na sequência fornecida na página anterior.
EXERCÍCIO
Na prática, para construir a perspectiva Dimétrica costumamos usar o eixo dimétrico procedendo às reduções, conforme quadro abaixo:
Tabela de Redução
|
|||
Eixo
|
x
|
y
|
z
|
Fator
|
2/3
|
1
|
1
|
A face frontal (y/z) conserva as
dimensões originais enquanto que a face fugante (x/z) tem as dimenções referentes ao eixo x reduzidas para 2/3 do valor original. Deste modo a construção da
perspectiva dimétrica fica mais fácil e rápida.
Da página 3 a 7
PERSPECTIVA MILITAR
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Pode ser facilmente construída conforme método explicado abaixo.
Para demonstrar o seu traçado vamos usar um cubo.
Para obtermos a perspectiva militar do cubo dado, utilizaremos os passos da sequência construtiva abaixo:
1. Toma-se a linha de terra LT, e o traço de um plano de perfil auxiliar, PPa;
2. Colocamos o cubo apoiado no plano horizontal de projeção (vista superior) com as faces formando um ângulo de 45° ou 60°/30° com o plano vertical de projeções
3. Traçam-se linhas de chamadas a partir dos vértices da projeção horizontal até o traço do plano de perfil auxiliar PPa;
4. Com o compasso ou, esquadro de 45° rebatemos estes pontos para a LT e daí constrói-se a Vista de Perfil, para tomada das alturas (cotas). 5. Traçamos os raios projetivos por cada uma das alturas na Vista de Perfil segundo um ângulo de 45° ou de 60° em relação à LT conforme a figura ilustrativa (o ângulo de 60° nos permite uma melhor visão da peça);
6 6. Das interseções dos raios projetivos com a LT traçamos linhas de chamadas de volta até o PPa, com o compasso e, a partir dos pontos encontrados no PPa traçamos paralelas à LT;
7. Dos vértices da projeção horizontal (vista superior) levantamos perpendiculares que vão interceptar as paralelas traçadas anteriormente, determinando os vértices em perspectiva;
8. 8. Ligando os pontos encontrados temos a perspectiva militar, do cubo em questão.
Todo o processo de construção da perspectiva MILITAR está demonstrado graficamente na figura abaixo, basta seguir as instruções da sequência fornecida acima.
Todo e qualquer segmento pertencente ao plano formado pelos eixos x e y, projetam-se em verdadeira grandeza na perspectiva, enquanto que os pertencentes ao eixo z terão redução de 2/3, conforme tabela de redução a seguir.
Tabela de Redução
| |||
Eixo
|
x
|
y
|
z
|
Fator
|
1
|
1
|
2/3
|
Na prática podemos realizar a perspectiva MILITAR partindo de eixos pré-definidos que tornam a construção bem mais fácil e prática do que quando usamos o processo técnico exposto acima.
EXERCÍCIO
PERSPECTIVA CAVALEIRA
É uma projeção que adota a posição do observador no infinito e utiliza raios paralelos e oblíquos ao plano do quadro o que a torna numa perspectiva do tipo axonométrica oblíqua. Nesta perspectiva uma das três faces está sempre coincidindo com o Quadro (plano frontal colocado em frente ao observador e onde se formará a perspectiva do objeto). As arestas fronto-horizontais são sempre paralelas a LT e em verdadeira grandeza (VG), conforme a escala.
A perspectiva cavaleira tecnicamente pode ser facilmente construída conforme método explicado abaixo.
Para demonstrar o seu traçado vamos usar um cubo.
Para obtermos a perspectiva militar do cubo dado, utilizaremos os passos da sequência construtiva abaixo:
1 1. Toma-se a linha de terra LT, e o traço de um plano de perfil auxiliar, PPa;
2 2. Colocamos o cubo apoiado no plano horizontal de projeção (vista superior) com as faces paralelas ao plano vertical de projeções;
3 3. Traçam-se linhas de chamadas a partir dos vértices da projeção horizontal até o traço do plano de perfil auxiliar PPa;
4 4. Com o compasso ou, esquadro de 45° rebatemos estes pontos para a LT e daí constrói-se a Vista de Perfil, para tomada das alturas (cotas) – coloque a mesma um pouco acima da linha de terra (LT);
5 5.Traçamos os raios projetivos por cada um dos vértices da projeção horizontal até a linha de terra (LT) determinando pontos sobre ela;
6 6. Por cada uma das alturas na Vista de Perfil, traçamos raios projetivos segundo um ângulo de 20° em relação à linha de terra (LT), até tocar o traço do plano de perfil auxiliar (PPa) determinando pontos sobre ele;
7. Das interseções dos raios projetivos horizontais com a linha de terra (LT) traçamos linhas de chamadas perpendiculares;
8 8. Das interseções dos raios projetivos das alturas com o traço do plano de perfil auxiliar traçamos linhas de chamadas horizontais;
9 9. Nas interseções das linhas de chamadas paralelas (das alturas) com as linhas de chamadas horizontais (das projeções horizontais) temos os vértices em perspectiva;
1 10. Ligando os pontos encontrados temos a perspectiva cavaleira, do cubo em questão.
Todo o processo de construção da perspectiva CAVALEIRA está demonstrado na figura abaixo, basta seguir as instruções da sequência fornecida acima.
Representar a perspectiva cavaleira pelo processo técnico da peça dada.
Na prática a perspectiva cavaleira é o tipo mais rudimentar de perspectiva e pode ser de três tipos conforme o ângulo que as arestas laterais (também chamadas de fugantes ou fugitivas) formam com a linha de terra (LT). As arestas fronto-horizontais são sempre paralelas a LT e em verdadeira grandeza (VG), conforme a escala, como é mostrada na figura abaixo. As verticais permanecem verticais e em VG.
As fugantes de comprimento L unidades são reduzidas a l unidades, onde l é igual n unidades de L, sendo que n é o coeficiente redutor, o qual depende do ângulo que as arestas formam com a LT:
De acordo com o ângulo aplica-se a redução r igual a 1/3 para o ângulo de 30°, 1/2 para o ângulo de 45° e de 2/3 para o ângulo de 60°.
Desenhar em perspectiva cavaleira, na prática, é muito fácil, procedemos do modo seguinte:
1. Desenhamos a face coincidente com o quadro e daí, com o esquadro certo, traçarmos as fugantes no ângulo desejado;
2. Sobre a fugante marcamos a medida l com a redução exigida para o ângulo usado, mantendo as linhas fronto-horizontais e as verticais em Verdadeira grandeza VG.
muito bom
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